quinta-feira, 29 de abril de 2010

A evolução do rafting.

A história do rafting começa em 1842, quando o tenente Jonh Fremont, do exército americano, fez suas primeiras expedições usando um bote desenhado por Horace H. Day. O bote era construído com 4 compartimentos separados de tecido com borracha da Índia e um fundo liso, suspenso e retangular, que o diferenciava de outros barcos. O nome deste bote era Air Army Boats. Fremont usou este bote para descer com certo sucesso corredeiras que teriam destruído barcos de madeira e também virado em corredeiras um pouco fortes para “rafteiros” de primeira viagem. A primeira viagem registrada, de barco em corredeiras, foi 27 anos depois, em 1869, quando John Wesley Powel organizou a primeira expedição pelo rio Colorado, EUA, usando barcos com remo central.
No começo, os aventureiros não dispunham de nenhuma técnica para manobrar nas corredeiras seus barcos rígidos e pesados, enfrentando problemas de capotamentos e choques com pedras. Por décadas depois de Powel, os aventureiros do rio Colorado continuaram a usar os mesmos barcos de madeira e ainda hoje alguns exploradores mantêm a tradição, até mesmo remando de costas para as corredeiras. Em 1896, Nataniel Galloway revolucionou as técnicas de rafting com uma modificação muito simples: colocou o assento do bote virado para frente, possibilitando encarar as corredeiras de frente e facilitando as manobras. Finalmente, em 1909, a Juliu’s Stone’s Grand Canyon realizou a primeira viagem de rafting com finalidade comercial. Durante a 1ª e 2ª Guerras Mundiais, o exército americano “ressuscitou” os botes de borracha para usá-los como botes salva–vidas, mas foi só depois da 2ª Guerra que o rafting tomou seu grande impulso. Os botes de neoprene excedentes no exército, muito similares aos de hoje, encontraram seu caminho nas mãos de aventureiros por toda a América do Norte. Nos anos 50, tivemos muita melhora nos equipamentos e a descoberta de novos roteiros, o que atraiu o interesse dos amantes dos rios. Durante os anos 60, tivemos grande evolução, com uma série de novos modelos e idéias que deram grande desenvolvimento ao rafting.
A partir da década de 70, o esporte passou por um período de hibernação sem grandes novidades, mas, no início dos anos 80, modelos primitivos de fundo auto-esvaziante (AE) estavam sendo trabalhada por Vladimir Kovalik, Rafael Gallo, a Companhia Metzler da Alemanha e alguns outros. Trabalhando no conceito de colchão flutuante, Jim Cassady, Randy Shelman e Glenn Lewman criaram o bote com fundo inflável, “costurado” aos tubos principais, a cerca de 15 cm da água, permitindo que a mesma saísse por buracos localizados próximos da costura. A primeira geração de botes AE foi chamada de SOTAR (State Of The Art Raft), e tanto se popularizaram que hoje muitas empresas oferecem este equipamento. No Brasil, a operação para o rio Paraibuna, ambos em Três Rios – RJ. Ao final de 1990, começaram a surgir outras empresas e as técnicas evoluíram através do intercâmbio de remadores da equipe brasileira de canoagem, como José Roberto Puppo, Luis Augusto Merkle e Massimo Desiati, que durante as competições internacionais buscavam contatos com empresas de rafting norte-americanas e europeias e trouxeram este conhecimento técnico e novos equipamentos para o país, conseguindo assim um salto de qualidade na atividade, que até então era praticada de forma bem amadora. Hoje o rafting é atividade consolidada pelo país, com cerca de 50 locais para a prática, sendo metade deles nas regiões Sul e Sudeste. História do rafting é bem mais recente. Os primeiros botes para corredeira chegaram em 1982, quando foi criada a TY-Y Expedição, primeira empresa de rafting do Brasil, fundada por Carlos Roberto Soares da Silva, o Carlinhos. No início, operava no rio Paraíba do Sul, transferindo depois a operação para o rio Paraibuna, ambos em Três Rios – RJ. Ao final de 1990, começaram a surgir outras empresas e as técnicas evoluíram através do intercâmbio de remadores da equipe brasileira de canoagem, como José Roberto Puppo, Luis Augusto Merkle e Massimo Desiati, que durante as competições internacionais buscavam contatos com empresas de rafting norte-americanas e européias e trouxeram este conhecimento técnico e novos equipamentos para o país, conseguindo assim um salto de qualidade na atividade, que até então era praticada de forma bem amadora. Hoje o rafting é atividade consolidada pelo país, com cerca de 50 locais para a prática, sendo metade deles nas regiões Sul e Sudeste.

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